O derrame pleural se caracteriza pelo acúmulo excessivo de líquido no espaço entre as membranas delicadas que recobrem os pulmões. Normalmente, existe uma fina camada de líquido entre a pleura visceral (que recobre o pulmão) e parietal (na parede torácica). Esse líquido auxilia no deslizamento dos pulmões durante a respiração, ao se esvaziar e se encher de ar.
O diagnóstico é feito por meio de radiografias do tórax, exames laboratoriais do líquido e angiografia por tomografia computadorizada.
Os sintomas mais comuns são:
O derrame pleural varia conforme suas causas e pode ser classificado em:
– Transudato: também chamado de aquoso, é mais líquido e transparente, quando não existe lesão no espaço pleural nem células inflamatórias.
– Exsudato: é rico em proteínas, mais viscoso e opaco, causado pelo aumento da permeabilidade dos vasos, com presença de células em decomposição.
O primeiro passo é descobrir a causa do derrame pleural. A maioria dos casos se resolve em pouco tempo, com a absorção do excesso de líquido pelo próprio organismo.
O tratamento para derrame pleural segue duas abordagens:
A fisioterapia respiratória pode ser indicada para aumentar a amplitude respiratória e reduzir os sintomas.